
Deve ficar atento a sintomas gripais. A febre é um dos mais fortes indicadores de perigo - uma vulgar constipação não surge associada a temperaturas altas. Em caso de dúvida, ligue para as linhas de emergência da gripe A, solicitando apoio para os passos que deve dar. Pode também optar por uma quarentena voluntária, de 24 ou 48 horas, aguardando o evoluir dos sintomas e tomando as devidas precauções para não contagiar outros elementos da família.
Saiba quais são as principais diferenças entre a Gripe comum e a Gripe A:
Formas de contágio
Os cumprimentos sociais poderão alterar-se radicalmente, nos próximos meses, por culpa da gripe A. No Líbano, os beijinhos de saudação (que lá são três) já foram mesmo proibidos. As recomendações médicas são claras: o ideal é manter, pelo menos, um metro de distância das outras pessoas
Além do contacto corporal, o vírus pode ser contraído através das gotículas que se espalham quando se tosse ou espirra. Também se dissemina em superfícies como maçanetas, teclados, livros ou papéis - e muita atenção ao dinheiro, que troca tantas vezes de mãos. O vírus pode sobreviver aí durante duas a oito horas. Se não quiser usar luvas descartáveis, o melhor é lavar as mãos várias vezes ao dia. O sabão ou o álcool são suficientes para uma boa desinfecção. Em caso de contaminação, o risco de contágio existe desde as 24 horas anteriores ao surgimento dos sintomas, e persiste durante os sete dias seguintes.
Vírus à lupa
Não há imunidade para esta gripe, porque a estirpe do vírus é nova. É a primeira vez, desde 1968, que surge uma mutação tão agressiva. Os primeiros casos foram detectados no México, em Março último, com a transmissão do vírus de porcos para humanos, sendo, por isso, designada, na primeira fase, "gripe suína". Mas, como tem características dos vírus que infectam os suínos, as aves e os humanos, e porque feria susceptibilidades religiosas, foi renomeada como gripe A (H1N1). Quatro meses depois, já foi classificada pela Organização Mundial de Saúde como "pandemia", afectando todos os continentes. Estima-se um risco de mortalidade três vezes superior ao verificado anualmente. A gripe "normal" mata 250 mil a 500 mil pessoas por ano, em todo o mundo.
O H1N1 prefere os ambientes frios e húmidos, sendo, por isso, particularmente perigoso no Inverno. O vírus é sensível a antivirais como o Tamiflu ou o Relenza, mas também existem casos registados de resistência a estes medicamentos.
(in: http://aeiou.visão.pt)
(Ver quadro comparativo no post anterior)